O objectivo desta reunião é discutir a possibilidade “de se criarem condições objectivas para ultrapassar o conflito laboral que se tem vivido no porto de Lisboa” desde 2012, por causa da nova lei do trabalho portuário e do despedimento de 47 estivadores, refere um comunicado enviado às redacções.

Para já, uma das consequências imediatas do diálogo que se iniciará na próxima semana é o cancelamento das greves que estavam agendadas até 24 de Fevereiro, incidindo sobre o primeiro turno de trabalho (das 8h às 10h).

“Em função dos resultados que se consigam atingir poderão vir a ser criadas as condições para abertura de uma ronda negocial que permita superar os diferendos que se vêm arrastando”, acrescenta o comunicado.

Depois da onda de solidariedade vinda de outros portos europeus, que fecharam durante duas horas na passada terça-feira, o documento refere que “foram criadas as condições para a abertura de um canal de diálogo, em grande medida, devido ao esforço do IDC que colaborou para a mediação das partes envolvidas neste conflito”.