Dez grandes laboratórios farmacêuticos unem-se nos EUA contra a diabetes e Alzheimer
Acordo de 170 milhões de euros envolveu ainda os Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos.
Estimada em cerca de 230 milhões de dólares (cerca de 170 milhões de euros) durante cinco anos, esta parceria também inclui doenças imunitárias, como a artrite reumatóide e a lúpus. Os restantes laboratórios que entraram na parceria são os norte-americanos Bristol-Myers Squibb, Biogen Idec, Johnson & Johnson, Lilly e AbbVie, o britânico GlaxoSmithKline e o japonês Takeda. Estão ainda envolvidas uma série de organizações não lucrativas.
Os dez laboratórios farmacêuticos e os NIH, encarregados da investigação biomédica nos Estados Unidos, vão partilhar cientistas e as suas respectivas bases de dados. Objectivo: identificar biomarcadores importantes para desenvolver novas terapias.
“Precisamos de unir as nossas forças para compreender melhor o puzzle complexo destas doenças e acelerar a nossa capacidade de dar novos medicamentos aos doentes”, disse o médico Elias Zerhouni, coordenador da investigação e desenvolvimento na Sanofi.
Segundo o acordo, os laboratórios envolvidos comprometem-se a não desenvolverem os seus próprios medicamentos a partir das descobertas obtidas no quadro deste projecto antes de serem tornados públicos.