O desemprego em Portugal recuou de 17,3% para 15,4% no último ano. Em Dezembro 819 mil pessoas não tinham trabalho, menos cinco mil em comparação com Novembro, avança o gabinete de estatísticas da União Europeia.

Esta é a décima descida mensal consecutiva na taxa de desemprego em Portugal, que registou o maior recuo entre os 28 Estados membros a par da Irlanda e Letónia. Desde Maio de 2012 que não se registava uma taxa de 15,4%.<_o3a_p>

Os dados divulgados nesta sexta-feira pelo gabinete de estatísticas da União Europeia mostram ainda que entre a população com menos de 25 anos o desemprego recuou de 39% para 36,3% nos últimos 12 meses. Em termos mensais, há uma inversão da tendência de aumento: o desemprego jovem não descia desde Outubro e cai, agora, 0,3 pontos percentuais face a Novembro.<_o3a_p>

O desemprego entre os homens situa-se nos 15,3% em Dezembro, uma queda tímida face ao mês anterior. Entre as mulheres a prevalência é maior: 15,5% (descida de 0,1 pontos percentuais em comparação com Novembro).<_o3a_p>

Na zona euro a taxa de desemprego foi de 12%, mantendo-se estável face ao ano passado (11,9%). Entre os 28 Estados membros a taxa foi de 10,7% (10,8% em Novembro).<_o3a_p>

Na União Europeia o Eurostat estima que haja 26.200 milhões de pessoas sem trabalho (19 milhões dos quais nos países da moeda única). <_o3a_p>

Os países com menor taxa são a Áustria (4,9%), Alemanha (5,1%) e o Luxemburgo (6,2%). Grécia e Espanha continuam a apresentar os maiores níveis de desemprego da Europa, com 27,8% e 25,8%, respectivamente (os dados da Grécia são de Outubro).<_o3a_p>

A taxa de desemprego desceu em 13 países, sobretudo na Irlanda, Letónia e Portugal, Hungria e Lituânia. E cresceu no Chipre (de 13,9% para 17,5%), Grécia (de 26,1% para 27,8%), Holanda (de 5,8% para 7%) e Itália (de 11,5% para 12,7%).

Na próxima quarta-feira, o Instituto Nacional de Estatística (INE) também vai divulgar os dados relativos ao desemprego no último trimestre de 2013 (além dos dados anuais). À semelhança do Eurostat, o instituto vai passar a divulgar estatísticas mensais do desemprego. A publicação dos primeiros resultados, que não acontecerá antes de Maio, será feita com base numa nova metodologia articulada com o Eurostat.

 

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