O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros faz uma visita oficial na segunda e na terça-feira a Marrocos, país que é o 10º principal destino das exportações portuguesas. De acordo com uma nota do seu gabinete, Rui Machete terá um encontro de trabalho com o seu homólogo, Salaheddine Mezouar, e será recebido pelo primeiro-ministro, Abdel-Ilah Benkiran.

Rui Machete encontra-se também com os presidentes das comissões de Negócios Estrangeiros das duas câmaras do Parlamento marroquino, com a presidente da Confederação Geral das Empresas de Marrocos, e com elementos da comunidade portuguesa residente no país.

Já o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Luís Campos Ferreira, inicia no domingo uma visita oficial de dois dias à Guiné-Equatorial, país que pretende aderir à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Segundo o MNE, a visita tem por objectivo "contribuir para o reforço das relações entre os dois Estados" e serão assinados dois protocolos de cooperação - um para a promoção e difusão da língua portuguesa e um memorando de entendimento sobre o estabelecimento de programas de formação especial entre as administrações públicas dos dois países.

Durante a visita, Luís Campos Ferreira irá reunir-se com as principais figuras da República da Guiné-Equatorial: o Presidente Teodoro Obiang e o primeiro-ministro Vicente Ehate Tomi. O secretário de Estado português terá ainda encontros com os ministros dos Negócios Estrangeiros e Cooperação (Agapito Mba Mokuy), das Minas, Indústria e Energia (Gabriel Lima), da Informação, Imprensa e Rádio (Federico Abaga), da Aviação Civil (Fausto Fuma), da Cultura e Turismo (Guillermina Mekuy Mba Obono) e da Educação e Ciência (Jesús Engonga Ndong). E reúne-se com a comunidade portuguesa residente no país.

Por ocasião da visita, será ainda inaugurada uma exposição alusiva ao fado e haverá um concerto da fadista portuguesa Katia Guerreiro no Centro Cultural de Malabo, capital da Guiné-Equatorial.

O país liderado por Teodoro Obiang desde 1979 e considerado um dos regimes mais fechados do mundo por organizações de direitos humanos, tem estatuto de país observador na CPLP desde 2006, mas o processo de adesão tem sido adiado, devendo voltar a ser discutido na próxima cimeira da organização lusófona, em Díli, capital de Timor-Leste, prevista para Julho deste ano.