Chegou a dar uma sensação de “déjà vu” aos 15’, quando Bruno Amaro apontou o golo do Arouca. Há precisamente cinco meses, na primeira jornada do campeonato, o mesmo jogador inaugurara o marcador em Alvalade (então, aos 19’). Um golo que não impediu, na altura, uma derrota pesada. Desta vez as coisas não correram tão mal.

Determinado a desfazer a má imagem deixada nesse jogo de estreia no campeonato, o conjunto nortenho entrou concentrado no encontro e adaptou-se mais depressa ao relvado pesado, consequência da muita chuva que se fez sentir antes e ao longo da partida. Motivada por duas vitórias consecutivas nas últimas jornadas, a equipa da casa empurrou os “leões” para a sua área nos instantes iniciais, procurando explorar alguma falta de ritmo de Ivan Piris, que rendeu Cédric, no lado direito da defesa dos lisboetas.

André Claro teve duas boas oportunidades para marcar (4’ e 13’), mas Rui Patrício não o permitiu. Pelo meio (10’) surgiu o primeiro remate dos visitantes (Wilson Eduardo) que saiu por cima. Mas era o Arouca quem controlava os acontecimentos e, aos 15’, Bruno Amaro colocou a sua equipa na frente.

A vantagem do Arouca durou dez minutos, com o Sporting a empatar (25’) na sequência de um canto e quando ainda tinha feito muito pouco para o conseguir. Adrien cobrou na esquerda e o defesa central Rojo subiu mais alto que os defesas adversários e cabeceou para o fundo das redes, estabelecendo o resultado com que se chegou ao intervalo.

No reatamento, os visitantes subiram mais no terreno e assumiram o controlo da partida. Para tal contribuiu também a entrada de Slimani (rendeu Capel) para o lado de Montero. Depois de um primeiro aviso de William Carvalho, aos 60’, que acabou com a bola no poste, o avançado argelino iria garantir os três pontos para os “leões”. Jefferson cruzou na esquerda, Slimani dominou com o pé direito e rematou com o esquerdo, batendo Cássio.

Um golo que já surgiu com as duas equipas reduzidas a dez unidades, por expulsões (muito exageradas) de Tinoco (62’) e Rojo (66’).