História verídica de um texano mulherengo diagnosticado com sida nos anos 1980 que se tornou activista na busca de uma cura para a doença, O Clube de Dallas tinha tudo para tombar facilmente no “caso da vida” televisivo do pecador em redenção pessoal. Felizmente, o canadiano Jean-Marc Vallée tem a inteligência de tratar o tema com desenvoltura, extraindo-lhe o grosso da gordura supérflua de um guião esquemático, e deixando Matthew McConaughey à solta para “habitar” a sua personagem sem usar as transformações físicas como muleta. O Clube de Dallas, longe de esconder a sua função pedagógica e a sua estética derivativa, assume-a sem preconceitos e com frontalidade, mesmo que se deixe escorregar mais do que seria desejável para o rodriguinho sentimental.
Gerir notificações
Estes são os autores e tópicos que escolheu seguir. Pode activar ou desactivar as notificações.
Gerir notificações
Receba notificações quando publicamos um texto deste autor ou sobre os temas deste artigo.
Estes são os autores e tópicos que escolheu seguir. Pode activar ou desactivar as notificações.
Notificações bloqueadas
Para permitir notificações, siga as instruções: