BE quer ouvir Rui Machete sobre armas químicas
Quercus considera importante que o Governo seja claro para tranquilizar o país e dar garantias sobre as precauções que têm de ser tomadas.
“Uma matéria relevante como esta, com implicações relevantes e com riscos importantes - do ponto de vista técnico, ambiental e de segurança - tem que ter uma resposta”, afirmou o líder parlamentar do Bloco de Esquerda (BE), Pedro Filipe Soares.
“Exigimos que o ministro vá ao parlamento explicar se tudo está salvaguardado, qual a posição do Governo sobre essa matéria, se é verdade, se estas armas vêm activas, se já foram desactivadas, se serão desactivadas nos Açores, no fundo, os pormenores deste processo”, adiantou.
Por seu turno, a Quercus mostrou-se “preocupada” com o eventual, alertando para o “risco bastante considerável” da operação. “Estamos preocupados, como todos os portugueses devem estar preocupados, porque se trata de uma operação que tem um risco bastante considerável. As armas químicas são armas de destruição massiva, são fabricadas para causar danos”, afirmou Nuno Sequeira, presidente da Quercus.
Segundo aquela organização importa agora esclarecer que organismos nacionais e internacionais vão acompanhar a operação, que medidas de fiscalização vão ser tomadas e que tipo de licenciamento vai ser feito. “O que é necessário é que [o Governo] reaja rapidamente e que tranquilize as pessoas. Não é uma operação habitual e, além da segurança, é necessário que haja condições de tranquilidade”, acrescentou.<_o3a_p>