Vodafone Mexefest: 10 bandas a não perder

Dez sugestões para quem ainda não pensou no que ver e ouvir

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O festival de Inverno que vai encher de música a Avenida da Liberdade e arredores aproxima-se a passos largos. Com mais de 50 artistas em cartaz, a edição deste ano do Vodafone Mexefest, que acontece nos dias 29 e 30 de Novembro, promete trazer à capital "o melhor da música contemporânea". Para quem ainda não pensou no que quer ver e ouvir, aqui ficam 10 sugestões, mas claro que não faltam outras boas razões para ir passear, de ouvidos bem abertos, pelo centro de Lisboa.

1. Woodkid

É provavelmente um dos artistas mais aguardados deste Mexefest. Yoann Lemoine, mais conhecido por Woodkid, saltou de trás das câmaras (começou com a produção e direcção de vídeos) para os palcos e conta já com um EP e um álbum de estúdio. O músico de Lyon promete um espectáculo envolvente que, se estiver ao nível da sua música e vídeos, só pode ser genial.

2. John Grant










O cantor e compositor norte-americano de barba rija é um dos nomes fortes desta edição do festival. Três anos depois de se ter lançado a solo — Grant fez parte da banda The Czars —, o artista de 45 anos traz a Portugal o seu rock alternativó-melancólico e vamos certamente poder ouvir ao vivo o seu mais recente álbum “Pale Green Ghosts”.

3. Wavves

Os Wavves aterram em Lisboa vindos directamente de San Diego e vêm contagiar o público português com o surf rock que pregam desde 2008. “Afraid Of Heights” é o último álbum da banda e mereceu um 7.8 da Pitchfork. No dia 29 de Novembro a banda vai estar na Sala SBSR, no Ateneu Comercial de Lisboa.

4. Erlend Øye

O músico norueguês, membro da banda de indie folk Kings Of Convenience, vem a Portugal, sozinho, pouco depois de ter lançado o single “La Prima Estate”, inspirado na experiência do artista em terras italianas. Com apenas um álbum a solo, lançado em 2003, o músico que nos visita anunciou um novo álbum para breve.

5. Savages

Para os amantes de post-punk, o Coliseu dos Recreios, pelas 22h15 de 29 de Novembro, é paragem obrigatória. Quem lá pára são as Savages — quarteto feminino de Londres que vai buscar inspiração ao rock dos Joy Division e que tem sido muito aclamado pela crítica. Juntas desde 2011, as rockeiras britânicas lançaram em Maio deste ano o seu primeiro e, até agora, único álbum.

6. Tropics

É um projecto de um homem só (um verdadeiro multi-instrumentalista) e tem músicas altamente viciantes. Chris Ward, londrino, 25 anos, faz música electrónica que deixa em modo “chill” os seus ouvintes. Depois de vários EPs, o jovem Ward lançou este ano o seu primeiro álbum — "Parodia Flare". Para ver e ouvir no dia 30 de Novembro, às 23h no Hotel Florida.

7. Daughter

É a voz de Elena Tonra que, em grande parte, nos prende aos Daughter, trio londrino formado há apenas dois anos. Com dois EPs e um álbum de estúdio de um pop melodioso que fica nos ouvidos, os Daughter são uma das bandas a espreitar no Mexefest.

8. Oh Land

A dinamarquesa Nanna Oland Fabricius, muito mais conhecida por Oh Land, passa pela segunda vez pelo Mexefest e é um prazer voltar a ouvi-la. Para o público masculino será também certamente um prazer voltar a vê-la. A cantora pop, que também podia ser modelo, lançou este ano o seu mais recente single “Renaissence Girls”.

9. SILVA

Do quente do país tropical para o simpático Inverno deste nosso Portugal, Lúcio Silva ou, melhor, SILVA, traz ao Mexefest um indie pop harmonioso e descontraído onde também descobrimos um toque chillwave e de synthpop. O brasileiro está na boca da crítica que já se deliciou ao escutar “Claridão”, o seu primeiro álbum.

10. Márcia com Samuel Úria e António Zambujo

Dispensam-se as apresentações destes três nomes incontornáveis na indústria da música nacional. Um trio de luxo para ouvir na Sala Manoel de Oliveira do Cinema São Jorge, dia 29 de Novembro, pelas 20h50. 

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