O evento é promovido pela Associação de Desenvolvimento Rural da Serra da Estrela (ADRUSE) em parceria com a Rota das Aldeias de Montanha e a organização técnica é da responsabilidade da empresa de animação turística SAL - Sistemas de Ar Livre.

"Neste momento estão inscritos e pagos 90 participantes, o que indica que iremos passar largamente os 100, número que estava definido como meta para esta experiência piloto", disse José Pedro Calheiros, da empresa SAL. Segundo o responsável, cerca de 80% dos inscritos "são da região da grande Lisboa e os restantes de zonas mais próximas do território" que recebe o evento.

A organização pretende que o festival "venha a ser uma referência para os passeios pedestres em Portugal, levando os caminheiros portugueses e estrangeiros a conhecer um território de excelência para a prática da paixão de caminhar ao longo de todo o ano".

Serra não é só neve
"Pretende-se mostrar que a Serra da Estrela não é só neve e gelo e que, durante a maior parte do ano, oferece cenários e possibilidades de disfrute desconhecidas de muitos visitantes que habitualmente a frequentam de Inverno", disse José Pedro Calheiros. O território "tem fantásticas oportunidades para um turismo de Primavera, Verão e Outono, onde os passeios pedestres deverão ocupar um lugar de destaque", acrescentou.

O evento irá desenrolar-se em torno das Aldeias de Montanha do concelho de Seia, que dão "o mote para uma promoção turística integrada do território, através da Rede de Percursos Pedestres que está em elaboração e sinalização". Quando a rede estiver concluída, terá um total de 14 rotas, com cerca de 100 quilómetros de caminhos devidamente sinalizados.

O festival começa na sexta-feira, pelas 17h30, com o acolhimento dos participantes no Centro de Interpretação da Serra da Estrela (CISE), em Seia. No sábado e no domingo terão lugar quatro passeios com diferentes níveis de dificuldade física.

"No sábado será realizada a Rota da Garganta de Loriga para os mais montanheiros, desde as Salgadeiras no alto da Serra da Estrela até Loriga; e a Rota da Eira, ao redor de Loriga para os mais pacatos", explicou o dirigente. No dia seguinte, indicou, "os mais resistentes irão percorrer o Vale da Ribeira de Loriga, desde esta vila até Vale de Rei, enquanto que, em simultâneo, decorre o passeio na Rota dos Socalcos, ao redor da Aldeia de Cabeça".