Félix da Costa, que tinha conquistado esta mesma prova na edição de 2012, saiu do quarto lugar da grelha de partida do GP Macau, e conseguiu chegar-se mais à frente. O piloto disse estar "contente" com o resultado e continua a definir como objectivo a curto prazo entrar na Fórmula 1 a tempo inteiro.

"Foi positivo. Disse o fim de semana todo que não ia ser fácil. Os motores Mercedes pareceram estar um passo acima e estar aqui no meio desta guerra foi muito bom", disse no final da Taça Intercontinental da FIA, a prova rainha do Grande Prémio de Macau.

O português recordou que tinha como objectivo a vitória em Macau, que seria a segunda no território, mas caso tal não fosse possível queria dar luta aos adversários.

"Eu disse que se não fosse a vitória, pelo menos (estava cá) por uma boa batalha, por uma boa luta e foi isso que fizemos. Ele [o vencedor, Alex Lynn] teve de suar para conseguir a vitória e acho que é um bom resultado, temos de estar contentes", afirmou Félix da Costa, que tinha guiado pela última vez um Fórmula 3 em Novembro de 2012 em Macau.

Para o piloto luso, "um duplo pódio seguido em Macau" é para deixar as pessoas contentes e reconheceu que apesar de se ter aproximado do primeiro lugar nas últimas voltas era complicado conquistar o lugar mais alto do pódio.

"Era complicado. Ele [Alex Lynn] tinha quatro pneus novos , eu tinha apenas dois e até fiquei surpreendido de no final estar a conseguir manter o meu ritmo, mas precisava de mais algumas voltas para a minha estratégia resultar, mas a realidade é que ele esteve mais forte do que nós hoje", afirmou.

Para o próximo ano, Félix da Costa manifestou-se confiante que a Red Bull escolha um bom programa desportivo e quer manter "um pé" na Fórmula 1 e a mostrar-se nas pistas onde decorrem corridas da especialidade.

"Vou ser piloto de reserva da Red Bull e por isso quero continuar a mostrar a minha cara no 'paddock' da Fórmula 1 porque acho que a nossa guerra ainda não acabou, ainda temos uma palavra a dizer e a Fórmula 1 continua a ser o objectivo para o futuro próximo", disse.

Instado a comentar o facto de ser o melhor português na prova rainha do Grande Prémio de Macau, Félix da Costa disse não estar à procura de bater o resultado dos outros ou ser ser o melhor português porque os seus objectivos são outros.

"O meu objectivo não é ser o melhor de Portugal, é ser o melhor do mundo", concluiu.