Reagindo à escolha do presidente da Câmara de Coimbra para presidir à associação de municípios, o autarca e dirigente nacional do PS, José Luís Carneiro, aplaude a solução até porque, diz, “participei activamente no diálogo com o presidente da ANA-PS e com o secretário-geral do partido sobre o perfil mais adequado para o desempenho de tão importantes funções de porta-voz do poder local”.

“No meu entender, o poder local é a dimensão do poder que mais pôde contribuir para uma reforma do Estado que o torne mais eficaz e mais eficiente na administração dos recursos públicos e, simultaneamente, com níveis elevados de proximidade dos cidadãos e das comunidades locais”, sublinha José Luís Carneiro, um dos nomes mais falados para presidir à ANMP.

O presidente da Câmara de Baião sublinha a importância do cargo e afirma por isso que se “exigia alguém com um perfil de experiência politica e autárquicas e com uma visão sobre a coesão territorial e sobre a coesão social e económica do país. Alguém que garantisse na plenitude o cumprimento destas responsabilidades de representar o poder dos afectos durante quatro anos”.

Garantindo “todo o apoio” ao futuro presidente da ANMP, José Luís Carneiro manifesta a sua “total disponibilidade na construção de uma voz dos poderes locais e regionais que ajudem o país a enfrentar os desafios da integração internacional e, simultaneamente, do desenvolvimento económico, social e regional”.

Nos últimos dias, o nome de Susana Amador, presidente da Câmara de Odivelas e próxima de António Costa, foi apontado para suceder a Fernando Ruas, mas o PS acabaria por escolher Manuel Machado, reeleito em Setembro presidente da Câmara de Coimbra.

Quanto a José Luís Carneiro, um apoiante deste a primeira hora de António José Seguro, poderá vir a integrar um futuro governo do PS.