A maior economia da moeda única, que no segundo trimestre apresentara um crescimento em cadeia de 0,7%, registou agora uma progressão mais modesta, de 0,3%, em linha com o esperado por analistas (como é o caso de economistas ouvidos pela agência Bloomberg).

Já a economia francesa, a segunda maior da zona euro, caiu 0,1%, ao apresentar uma diminuição do investimento e das exportações. França interrompera a recessão no trimestre anterior, com um crescimento de 0,5%, e para o conjunto do ano o Governo conta que a economia fique em terreno positivo. Depois de conhecida a estatística desta quinta-feira, o ministro da Economia e Finanças, Pierre Moscovici, veio dizer que espera um crescimento de “0,1% ou 0,2%”.

Embora na Alemanha o crescimento do PIB tenha sido menor do que no segundo trimestre, as despesas em consumo aumentaram, assim como o investimento em maquinaria, em equipamento e na construção. O principal factor que explica o abrandamento do PIB foi o comportamento das exportações, que cresceram menos do que no trimestre de Abril a Junho, de acordo com o instituto estatístico alemão.

Quando, no trimestre anterior, a economia da moeda única regressou ao crescimento, interrompendo um ciclo de ano e meio de recessão, o desempenho da Alemanha e França superou a previsão dos analistas e permitiu à zona euro apresentar um crescimento trimestral de 0,3%.

O ritmo de crescimento abrandou no último trimestre, com o PIB do conjunto dos países da moeda única a baixar para 0,1%.