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Livrarias podem receber comissão na venda de livros electrónicos da Amazon

Só poderão aderir lojas em alguns estados dos EUA.

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Jeff Bezos, o fundador da Amazon Emmanuel Dunand/AFP

O programa, que já estava a decorrer numa experiência-piloto, tem um alcance limitado: só poderão aderir lojas de 24 estados dos EUA, anunciou a empresa esta semana.

As livrarias poderão vender aparelhos Kindle e ficar (apenas durante dois anos) com 10% das receitas dos livros electrónicos comprados através daqueles aparelhos. A empresa diz que esta opção é mais adequada às livrarias que recomendam livros aos respectivos clientes. Além disto, as livrarias podem comprar os Kindles à Amazon com um desconto de 6% sobre o preço de venda que a empresa sugere aos retalhistas, pelo que também poderão ganhar dinheiro na venda de aparelhos.

Para que o negócio faça sentido, a comissão das livrarias terá de compensar eventuais reduções na venda de livros em papel por parte dos clientes que optarem por comprar um Kindle. Por outro lado, caso esses clientes já tivessem a intenção de ler em formato digital, as livrarias têm uma oportunidade de conseguir receitas com leitores que, de outra forma, comprariam directamente à Amazon.

Para além disto, o programa contempla uma outra opção, com a qual a multinacional espera chegar a lojas de aparelhos electrónicos e retalhistas genéricos: estes poderão vender comprar aparelhos Kindle para revenda, com um desconto de 9% sobre o preço de venda sugerido.

Embora já estejam à venda em algumas lojas, os Kindle são sobretudo comprados através do site da Amazon e em muitos países, entre os quais Portugal, esta é a única opção.

A gama Kindle inclui leitores com ecrã de tinta electrónica, bem como tablets com uma versão do sistema operativo Android, concebida para interagir com os serviços da Amazon.

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