Em reunião de coordenadores da comissão, a audição foi agendada para 13 de Novembro, pelas 16h00. Estará presente na Assembleia da República o gerente do escritório de representação em Portugal da instituição financeira, Enrique Casanueva Nárdiz.

O JP Morgan foi um dos bancos que o Governo ameaçou levar a tribunal, a par do Santander, por não ter consigo chegar a acordo sobre a liquidação antecipada de swaps. As partes acabaram por alcançar um entendimento, tendo sido pagos cerca de 303,5 milhões de euros ao banco pelo cancelamento de 13 operações.

Tal como o PÚBLICO noticiou em Junho, foi este acordo que permitiu que o Governo contratasse o JP Morgan para assessorar a privatização dos CTT, já que a decisão não seria tomada neste sentido caso se mantivesse o litígio entre o banco e o Estado português.

Esta contratação tem sido criticada pela oposição, pelo facto de a instituição estar envolvida na polémica dos swaps. Ainda nesta terça-feira o secretário de Estado das Infra-estruturas, Transportes e Comunicações foi questionado sobre o tema numa audição no Parlamento.

Além desta instituição financeira, foi já ouvido também o Santander e estão marcadas mais três audições a bancos: o Deutsche Bank (30 de Outubro), o Barclays (6 de Novembro) e o BNP Paribas (8 de Novembro). Estão ainda por confirmar as presenças do Socitété Générale e do Credit Suisse.