Projecto do PS sobre co-adopção por casais homossexuais remetido para Assunção Esteves
“Há uma circunstância [específica], porque há partidos que dão liberdade de voto [PSD, PS e CDS] aos deputados nesta matéria, o que quer dizer que os deputados têm de se juntar todos em plenário para reflectir efectivamente aquilo que é a vontade do eleitorado. Ora, em comissão, esse reflexo não se verificaria, uma vez que o número [de deputados] é muito reduzido”, justificou Fernando Negrão. Essa é precisamente a razão, segundo Fernando Negrão, por que a votação, “quando for deliberada, será feita no plenário e não em comissão”. “Na próxima semana, a comissão [de Assuntos Constitucionais] enviará para a presidente da Assembleia da República, para que depois, em conferência de líderes, o diploma seja agendado. O agendamento da discussão e votação final global do projecto do PS sobre co-adopção por casais homossexuais será uma competência da conferência de líderes”, reforçou o presidente da Comissão de Assuntos Constitucionais. Nesse sentido, Fernando Negrão não quis adiantar um calendário preciso para a discussão e votação final do projecto sobre co-adopção por casais homossexuais em plenário, designadamente se a votação terá lugar ainda antes do início da discussão na generalidade da proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2014.