A revelação foi feita nesta quarta-feira pelo presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Fernando Gomes: “A UEFA entende não ser competente para julgar as duas queixas e que se as duas entidades [FC Porto e AFL] quiserem fazer algo, que o façam nas instâncias disciplinares próprias da FPF. Nas duas situações, a FPF funcionou unicamente como correia de transmissão”.

Em relação ao caso ocorrido no Estádio da Amoreira, no Estoril, durante o jogo com o FC Porto, da I Liga, na sequência do qual Nuno Lobo acusou o dirigente portista Adelino Caldeira de o ter agredido com uma palmada e o presidente do clube, Pinto da Costa, de o ter injuriado, o presidente da FPF esclareceu que o mesmo “está na entidade competente própria, que é a Comissão Disciplinar da Liga”.

“Foi aberto um inquérito que já se encontra na competência disciplinar própria e só chegará à Comissão Disciplinar da FPF depois de concluído esse inquérito, que decorre na Comissão de Inquéritos da Liga”, esclareceu Fernando Gomes.

Por outro lado, o líder da FPF diz desconhecer o desenvolvimento da situação relativa à acusação de racismo que o FC Porto formulou contra Nuno Lobo, por comentários deste sobre o seu antigo jogador Hulk, expressos na rede social Facebook em 2010.