Aplicadas pelas autoridades dos Estados Unidos e do Reino Unido, as multas decorrem do facto de ter sido dado como provado que o banco falhou na gestão do risco associado a operações que acabaram por resultar numa perda líquida de 6,2 mil milhões de dólares (4,6 mil milhões de euros). E também o sistema de reporte da área de operações ao conselho de administração e aos supervisores não funcionou.

O corretor que esteve no centro do escândalo, Bruno Iksil, aceitou cooperar com as autoridades na investigação e, por isso, não foi alvo de qualquer penalização.

Este é apenas um dos processos de investigação em que o JP Morgan está envolvido. O banco está a ser analisado por alegadas práticas de corrupção na China e, ainda, por eventual fraude na venda de produtos derivados associados a activos hipotecários.