O sistema poderá ser descarregado para os modelos de iPhone lançados desde 2010: os iPhone 4, 4S e 5. Também virá pré-instalado nos recém-revelados iPhone 5S e 5C. O iOS é ainda compatível com o iPod Touch de última geração e com os iPad comercializados a partir de 2011: o iPad 2, os iPad de terceira e quarta geração e ainda o iPad Mini. Porém, nos modelos mais antigos, algumas das funcionalidades do novo sistema não estão disponíveis.

O iOS7 apresenta uma mudança radical de visual. A Apple, sob a orientação do conhecido designer da marca Jonathan Ive, aboliu os efeitos tridimensionais, sombras, relevos, texturas e outros elementos que davam à interface um aspecto de objectos do mundo físico (por exemplo, ícones e aplicações com texturas semelhantes a madeira, couro ou veludo). Este estilo acabou por influenciar não apenas o desenho de muitas aplicações, mas também de vários sites e serviços online sem qualquer relação com os serviços ou aparelhos da Apple.

O sistema integra novos gestos e funcionalidades. Por exemplo, um ligeiro deslizar do dedo para baixo no centro do ecrã faz surgir a funcionalidade de pesquisa. Já deslizar o dedo a partir do fundo do ecrã revela um novo painel com várias opções, como a activação de wi-fi e bluetooth, um botão que lança a calculadora e outro que activa a luz do flash da câmara, para que esta funcione como uma lanterna. Aqui está também uma funcionalidade chamada airdrop, que permite ligar dois ou mais aparelhos (incluindo computadores Mac) e transferir ficheiros entre eles.

O iOS7 estende ainda a possibilidade de multitarefa a todas as aplicações, o que significa que o utilizador pode deixar qualquer aplicação a funcionar enquanto usa outras.

O sistema da Apple para telemóveis é o segundo mais vendido do mundo. Dados da analista IDC relativos ao segundo semestre indicavam o Android liderava com 79,3% do mercado, seguido do iOS, com 13,2%. O Windows Phone tinha 3,7% e o sistema da BlackBerry, 2,9%.

Já nos tablets, o iOS equipava 32,5% dos aparelhos enviados para o retalho. O Android (usado por várias marcas) tinha 62,6% de quota de mercado e o Windows, 4,5%. A Apple é a fabricante que lidera este sector.