Não é que seja muito entusiasmante, na sua declinação absolutamente mainstream de uma receita de espectáculo cinematográfico moldada a 100% a partir de convenções e estereótipos de uma linguagem industrial despersonalizada (no modo de narrar, na forma de tratar a montagem, na maneira como a música entra, etc.). Pouco importa que seja norueguês, fala “esperanto”, quer dizer, “parece americano”, e isso é tudo o que o espectador médio europeu pede a um filme. Mas tem a relativa virtude de aplicar esse exercício de mimetismo com vigor e competência, sem anular o carácter um tanto “anti-espectacular” da sua narrativa nem encontrar demasiadas diversões para a sua situação de base (homens em alto mar, em condições precárias). Não será um grande “filme de mar”, mas pelo menos é um mar sem tigres nem fantasias.
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