Pizarro critica "sumptuosidade" da campanha de Menezes no Porto

Candidato do PS considera que valores gastos na campanha do adversário são ofensivos para as pessoas que passam dificuldades.

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Manuel Pizarro prometeu manter as "contas em ordem" na Câmara do Porto Dato Daraselia

Manuel Pizarro, que segundo os dados consultados pelo PÚBLICO também ultrapassou, em 16 mil euros, o orçamentado para a campanha de rua (o que inclui os cartazes e outdoors), garante estar a fazer "um esforço de  contenção". E considerou “aviltante” que Menezes esteja a gastar mais 70 por cento do que o estimado para esse mesma rubrica.

 “É uma vergonha que se tente comprar os votos em vez de persuadir as pessoas. O nosso esforço é esse, o de persuadir os eleitores a apoiarem a nossa proposta. Não estamos nada interessados numa campanha aviltante e ofensiva dos valores da cidade. Esta cidade sempre se pautou pelos valores da dignidade, solidariedade e liberdade. E os eleitores sabem bem quem é que quer o Porto de joelhos perante o Governo e quem é que representa os valores da cidade”, argumentou o candidato do PS durante uma acção junto dos comerciantes da Rua de Santo Ildefonso.

Mais à frente, Pizarro prometeu governar a cidade próximo dos cidadãos e dos seus problemas quotidianos, “mantendo as contas em ordem. As contas em desordem só ajudam à falência de empresas e ao desemprego, como se vê no vizinho concelho de Vila Nova de Gaia. E só nos faltava que o dr. Menezes importasse para a Câmara do Porto o desgraçado do modelo de gestão que levou à falência a Câmara de Gaia, que anda de mão estendida para pagar aos seus fornecedores. E que tem fornecedores que já fecharam as portas por incapacidade da câmara para lhes pagar”, denunciou.

Para o candidato do PS, “o que se está a passar na campanha do Porto mostra bem qual seria o estilo de governação do dr. Menezes no Porto: despesismo, gastos sumptuários, esta ideia de que não há nenhum limite para a irresponsabilidade”.    
 

Alterada para rectificação de um dado: o orçamento de Menezes foi excedido em 70% e não em 70 mil euros.

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