As férias "festivaleiras" de sete amigos em Mêda

Em época de crise, o festival Mêda + é especial. Porquê? “Tem boas bandas e é totalmente gratuito”, conta Telmo Costa, utilizador que partilhou com o P3 uma experiência de férias baratas

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Sete amigos fizeram-se à estrada, de Aveiro até Mêda, no distrito da Guarda, tendo como destino final o Festival Mêda +. Numa época em que a crise aperta as carteiras, este festival é especial. Porquê? “Tem boas bandas e é totalmente gratuito”, conta Telmo Costa, um dos festivaleiros que respondeu ao desafio do P3 e partilhou connosco uma experiência de Verão "low cost". 

Telmo não conhecia o festival, mas uma amiga falou-lhe bem do ambiente. Como todos os amigos gostam de rock e queriam umas férias diferentes, pegaram nas trouxas e partiram. Nas malas levavam comida e bebida para os quatro dias, embora o festival fosse só de 25 a 27 de Julho. Ficaram a dormir no parque de campismo da cidade que, por aqueles dias, é gratuito (tirando electricidade e piscina).

Telmo recomenda vivamente o festival para quem, como ele, tem um orçamento para férias limitado. “O único problema era o parque de campismo ficar um pouco longe do recinto. Tirando isso, estava tudo muito bem organizado. Os preços eram muito acessíveis e, dentro do campismo, só gastámos dinheiro na entrada para a piscina (três euros por quatro dias) e na electricidade.”

Embora o objectivo fosse curtir o festival, os sete amigos ainda aproveitaram para conhecer os pontos históricos da cidade de Mêda e de outros locais por onde passaram. Ao todo, cada um gastou cerca de 40 euros, incluindo despesas de deslocação (divididas entre todos), refeições e bebidas.

Os melhores espectáculos? Telmo diz-se “muito surpreendido” com o concerto dos The Parkinsons, sem deixar de referir as “excelentes actuações” dos Wraygunn — de Paulo Furtado — e dos Supernada, o quinteto encabeçado por Manuel Cruz. 

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