O antigo Presidente do PSD defendeu que quem foi responsável num banco que tentou "vender swap para mascarar a dívida pública" não tem "autoridade nem credibilidade" para introduzir a moralização desta área. No seu comentário semanal na SIC, sábado à noite, ressaltou que a vida de Joaquim Pais Jorge será um "inferno" a partir de agora e que " não vai ter condições para agir com autoridade.
"Não vai ter mais condições para agir com autoridade, credibilidade e tranquilidade. Se não sair, tem outro drama: a política do Governo é minada na sua credibilidade" afirmou Luís Marques Mendes.
O social democrata considerou que a situação de Pais Jorge é mais grave nas PPP. Há quatro anos entrou para a Estradas de Portugal como diretor do Departamento de Concessões e fez parte de algumas comissões de negociação por decisão de Paulo Campos, ex-secretário de Estado das Obras Públicas no Governo de José Sócrates.
“Eu acho que este secretário de Estado nunca devia ter ido para o Governo, e depois do que veio a público nos últimos dias acho que ele devia tomar a iniciativa de sair do Governo pelos seus pés. Ele devia ser convidado ou obrigado a sair do Governo”.