Internacionalização das faianças Bordallo Pinheiro para EUA avança em Setembro
A internacionalização começou há dois anos, com a entrada do produto em Espanha, e este ano a aposta tem sido o Brasil.
"A Bordallo Pinheiro sempre esteve muito virada para o mercado nacional e uma das orientações estratégicas foi acelerar a internacionalização", explicou Nuno Barra, apontando três mercados prioritários: Espanha, Brasil e Estados Unidos.
"Começámos a internacionalização há cerca de dois anos, com a entrada do produto em Espanha, e este ano a aposta tem sido o Brasil", onde está patente uma exposição de produtos Bordallo Pinheiro criados por 20 artistas brasileiros, a qual virá para Portugal em Outubro.
No caso de Espanha, a internacionalização das faianças Bordallo Pinheiro "tem corrido bem", nesta fase virada para segmentos "mais direccionados, como decoradores, arquitectos de interiores", adiantou o director de marketing.
A estratégia de internacionalização no Brasil tem sido semelhante à de Espanha, e a resposta "tem sido positiva".
Nos Estados Unidos, a expansão da marca "arrancará por volta de Setembro", embora o produto já esteja em território norte-americano.
Questionado sobre quando a marca Bordallo Pinheiro estará consolidada naqueles mercados, Nuno Barra disse ser difícil de prever, embora aponte 2016 como um horizonte alcançável.
Em relação à parceria que a Vista Alegre Atlantis tem com a marca de luxo Lacroix, anunciada no início do ano, Nuno Barra disse que "está a correr muito bem, sendo o terceiro produto mais vendido" pelo grupo português.
"Em Portugal é o número um", disse, acrescentando que esta parceria irá resultar em novas colecções para o Natal, adiantando que os produtos "foram bem aceites nos mercados asiáticos, Brasil e Estados Unidos".
"Também temos projectos [em conjunto com a Lacroix] no cristal e no vidro", adiantou.
Em relação aos mercados da Índia e da Colômbia, onde a Vista Alegre Atlantis está presente com parceiros locais, Nuno Barra adiantou que o mercado asiático "tem sido mais difícil", até pela questão dos hábitos locais.
Já no caso do mercado colombiano, os produtos da VAA têm registado "um crescimento grande" nas vendas, impulsionadas pelo parceiro local.
Em Moçambique, onde a VAA tem duas lojas, o projecto está a correr bem, mas ainda está no início.
"Vamos fazer projectos com artistas moçambicanos", acrescentou.
Em relação aos números de vendas, o director de marketing escusou-se a avançar dados.