Na cerimónia, António Pires de Lima, empresário e dirigente do CDS, assumiu o cargo de ministro da Economia, para o qual já era indicado há mais de duas semanas. Santos Pereira fazia parte do elenco inicial do Governo e era independente. Foi muitas vezes dado como remodelável e a sua saída estava dada como quase certa desde que Passos Coelho e Paulo Portas acertaram a nova composição do Governo, na sequência de uma crise política.

Na nova orgânica, Paulo Portas passou a vice-primeiro-ministro e Rui Machete, figura histórica do PSD, tomou posse como ministro dos Negócios Estrangeiros. O terceiro novo ministro do Governo é Jorge Moreira da Silva, que fica com o Ambiente, Energia e Ordenamento do Território. 

Pedro Mota Soares mantém-se à frente do Ministério da Segurança e Solidariedade Social, mas ganha a pasta do Emprego. Assunção Cristas, também do CDS, continua a ser ministra da Agricultura e do Mar, embora perdendo duas pastas para o novo ministério. Com esta remodelação, o primeiro-ministro desmantela dois megaministérios (Economia e  Agricultura) e aumenta o número de ministros em funções.