Universidade Nova quer duplicar peso dos fundos comunitários no seu orçamento

Reitor António Rendas foi reeleito nesta segunda-feira para um novo mandato de quatro anos.

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Rendas tem a ambição de fazer da UNL a universidade de toda a Área Metropolitana de Lisboa Nuno Ferreira Santos
O financiamento “continua a ser um tema central” para o futuro, aponta Rendas, lembrando que a instituição tem sido capaz de gerar receitas próprias que lhe permitem fazer frente ao corte acumulado no financiamento público ao longo dos últimos anos. Os fundos comunitários destinados aos projectos científicos e educativos já representam 4,5% do orçamento da UNL, mas o reitor quer fazer crescer esse peso para próximo dos 10%. “Precisamos de um aumento considerável, perto de uma duplicação desse valor”, afirma.

Nos últimos seis anos, a instituição conseguiu captar em média cinco milhões de euros por ano de financiamentos europeus, pelo que nos próximos anos deverá ter, no mínimo, dez milhões anuais. Para isso, é preciso “ter em atenção as áreas em que somos competitivos e reforçar o apoio administrativo que é dado às candidaturas”, refere António Rendas.

Os programas de aprendizagem ao longo da vida, a ligação a redes científicas europeias e os projectos de apoio à transferência de conhecimento da universidade para o tecido social e empresarial são as três áreas em que a Nova fará maior aposta.

António Rendas foi hoje reeleito reitor da UNL para um novo mandato de quatro anos, após a sessão de audição pública pelos membros do Conselho Geral daquela instituição de ensino superior. Esta é a terceira vez que o académico concorre a este cargo e a primeira vez em que não teve que enfrentar oposição.

Durante a audição pelo órgão máximo da universidade, Rendas apresentou os principais pilares do seu projecto para a instituição, de onde se destaca a ambição de fazer na UNL a universidade de toda a Área Metropolitana de Lisboa.

“É a única universidade da região que pode usar esse título”, sublinha o reitor. A instituição já está presente em quatro concelhos e quer “reforçar esses laços” nos próximos anos.

Além das instalações em Campolide e na colina de Santana, a Nova tem as instalações do Instituto de Tecnologia Química e Biológica na Estação Agronómica Nacional, em Oeiras, bem como a School of Business and Economics, em Cascais, e ainda uma aliança com a Câmara de Almada, no âmbito do Madan Parque.

 

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