A medida foi anunciada ao princípio da noite, quando se confirmou a inexistência, durante todo o dia, de quaisquer queixas relativas a reacções alérgicas naquelas praias.

Em declarações à Lusa, o comandante Cruz Gomes, da Capitania de Lisboa, já afirmara, de manhã, que a situação era diferente da de quinta-feira, dia em que, apesar de não se ter registado nenhum caso de alergia, tinham sido desaconselhados banhos em São Pedro do Estoril e, na margem sul, desde a Cova do Vapor até ao Cabo Espichel.

“Felizmente na quinta-feira não foi registado nenhum caso quer na margem norte, quer na margem sul [do Tejo]. Perante isso e os resultados que existem das análises à água, as autoridades de saúde decidiram levantar a restrição na margem norte”, disse.

Cruz Gomes adiantou, contudo, que as autoridades decidiram manter restrições para os grupos de maiores risco, crianças e idosos, para a margem sul, e, por isso voltou a ser colocada a bandeira amarela em todas as praias. Segundo afirmou, os nadadores salvadores foram encarregados de passar a mensagem aos banhistas e em especial aos grupos de férias, colónias e creches.

Uma informação do Ministério do Ambiente divulgada de manhã refere que o Instituto Português do Mar e da Atmosfera confirmou a normalidade dos dados resultantes da análise das amostras de água recolhidas em todas aquelas praias e salienta que “os valores encontrados se encontram abaixo de outros já verificados em anos anteriores”.

O comandante da Capitania de Lisboa afirmou, mais tarde, que se não fosse registado nenhum caso de alergia durante o dia, todas as praias estariam neste sábado com bandeira verde. Foi isso que aconteceu, tal como a capitania confirmou ao princípio da noite na TSF.

A Agência Portuguesa do Ambiente revelou quinta-feira que foram registadas 165 queixas de irritação cutânea nas praias da Caparica e da linha de Cascais, desde o dia 10 deste mês