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Israelita morto junto ao Muro das Lamentações

Vítima terá gritado Alla’hu Akbar (Deus é grande), antes de ser morto a tiro por um segurança no local.

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O Muro das Lamentações é um dos locais mais importantes do judaísmo Ammar Awad/Reuters

Pouco depois do incidente, o porta-voz da polícia de Jerusalém, Micky Rosenfeld, explicou aos jornalistas que a vítima, “judeu e israelita”, que estava nas imediações do Muro, terá gritado Alla’hu Akbar (Deus é grande) na altura em que o local se enchia para as orações da manhã.

O segurança, que estava próximo, disse à polícia ter visto o homem tirar qualquer coisa do bolso e, temendo que este estivesse prestes a lançar um ataque contra o local, “disparou várias vezes contra o suspeito, que morreu dos ferimentos”, explicou Micky Rosenfeld.

No entanto, a polícia não encontrou nada suspeito no cadáver da vítima e testemunhas contaram ao Canal 10 da televisão israelita que a acção do guarda terá sido totalmente desproporcionada, disparando entre sete a dez vezes contra o homem. Ainda segundo a mesma estação, o homem, de 46 anos, teria problemas psiquiátricos, mas a polícia escusa-se a fazer mais comentários, dizendo que as investigações só agora começaram.

Último vestígio do Segundo Templo judaico, destruído pelas legiões romanas no ano 70 d.C., o Muro das Lamentações é o lugar de oração mais simbólico do judaísmo e está rodeado, em permanência, de fortes medidas de segurança. Está situado abaixo do Haram al-Sharif (Monte do Templo, para os judeus), terceiro lugar mais sagrado do islão, onde foi erguida a mesquita de Al-Aqsa, e toda a zona é um ponto de grande tensão entre israelitas e palestinianos.
 
 
 

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