O desafio do BE, em dia de debate parlamentar sobre o Orçamento Rectificativo ainda para este ano, é assim o de “rejeitar o DEO porque este contribui para o empobrecimento dos trabalhadores, dos desempregados e reformados, impede a implementação de estímulos anti recessivos e a colocação do emprego como prioridade política nacional”. No documento, os bloquistas avaliam que o DEO “falhou no essencial”, que implementa mais austeridade e não propõe qualquer estratégia para o crescimento e para o emprego. 

Também segundo o PCP, "o DEO dá seguimento a uma postura governamental de total desligamento da realidade e de desprezo pela economia e pelos portugueses. Não apresenta qualquer tipo de compatibilização da política orçamental projetada com a política económica e socia".

O DEO não é votado no Parlamento, mas o Bloco e o PCP reuniram o consenso dos grupos parlamentares para que a resolução seja votada ainda no plenário desta manhã. A maioria PSD/CDS irá chumbar ambas as iniciativas legislativas.