PSD e CDS rejeitam diplomas para suspender privatização dos CTT

Parlamento aprovou nesta sexta-feira a garantia de formação pós-graduada para todos os médicos.

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Depois do debate da moção de censura no Parlamento, na quinta-feira, a cúpula do CDS insiste que é preciso cortar despesa do Estado Nuno Ferreira Santos

O projecto de resolução do PS recomendava ao Governo a imediata suspensão do processo, "até que seja regulamentado o regime de salvaguarda de interesses estratégicos nacionais".

O diploma foi chumbado com os votos contra de PSD, CDS, BE e PCP, e teve a abstenção do PEV.

O projecto de resolução do BE, que propunha a suspensão da privatização e a manutenção da empresa no Estado, foi chumbado com os votos contra do PSD e do CDS, a abstenção do PS e os votos favoráveis de PCP, PEV e BE. Um outro diploma do BE para "estabelecer as condições de salvaguarda dos monopólios naturais no domínio público do Estado" foi rejeitado com os votos contra de PSD, CDS e PS.

O diploma do PCP para a revogação do processo de liberalização dos serviços postais e para o "cancelamento imediato dos encerramentos" das estações dos CTT foi também rejeitado pelo PSD e pelo CDS.

O Parlamento rejeitou ainda, com os votos contra de PSD e CDS, um projecto de resolução do BE que recomenda ao Governo que "assegure as condições necessárias à formação de novos médicos". Sobre o mesmo tema, foi aprovado um projecto de resolução do PS que recomenda ao Governo que "assegure a qualidade da formação médica, garantindo formação pós-graduada adequada a todos os médicos". O diploma foi viabilizado com a abstenção do PSD e do CDS.

O Parlamento chumbou um outro diploma do PCP que recomendava a criação de mecanismos de participação das "associações de agricultores e de regantes na gestão da água no âmbito do Empreendimento de Fins Múltiplos do Alqueva". Este diploma, que teve a abstenção do PSD e do CDS, foi rejeitado com os votos contra do PS e os votos favoráveis de PCP, BE e PEV.


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