Portugueses poupam 21 milhões na farmácia
Medicamentos custam hoje em média quase menos três euros do que há seis anos. Poupança para o Estado também é expressiva.
Esta poupança não significa que se tenham vendido menos remédios nas farmácias — pelo contrário, o número de embalagens dispensadas até cresceu 1% —, mas deve-se sim à quebra continuada do preço dos medicamentos que tem vindo a ser imposta pelo Governo ao sector.
Segundo a Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed), o preço médio dos remédios nas farmácias caiu 22% entre 2007 e 2013, passando de 13,01 euros para 10,18. No caso dos genéricos esta descida foi ainda mais acentuada, passando de 20,38 euros, em 2007, para 6,80 euros em Março de 2013 — uma quebra de 13,58 euros em seis anos.
Os medicamentos genéricos representam agora 27,1% do total de remédios dispensados nas farmácias e a sua quota de mercado, tanto em volume como em valor, tem crescido ano após ano.
Com a redução do preço dos medicamentos baixaram também os encargos do Estado na sua comparticipação, com o Serviço Nacional de Saúde a conseguir poupar 46 milhões de euros (menos 14,5%) no primeiro trimestre deste ano face ao período homólogo de 2012.