Benfica tremeu mas não caiu no terreno do Marítimo
Equipa de Jorge Jesus chegou cedo à vantagem mas permitiu que os insulares ainda empatassem. “Encarnados” melhoraram na segunda parte e somaram a 23.ª vitória em 27 jornadas no campeonato.
A equipa de Jorge Jesus chegou cedo à vantagem e perdeu intensidade, permitindo a igualdade aos insulares. Mas, já no segundo tempo, um autogolo de Igor Rossi entregou os três pontos aos “encarnados”.
Quando faltam três jornadas para o fim da I Liga, o Benfica mantém os quatro pontos de vantagem sobre o FC Porto.
Foram várias as alterações feitas por Jorge Jesus na equipa em relação à primeira mão da meia-final da Liga Europa, frente ao Fenerbahçe (derrota por 1-0): Luisão regressou, André Almeida ocupou o lado esquerdo da defesa, Enzo Pérez também retomou o seu lugar no “onze” do Benfica, e o ataque esteve entregue a Lima e Rodrigo.
Os “encarnados” só precisaram de cinco minutos para chegar à vantagem. No limite da área do Marítimo, Márcio Rozário fez falta sobre Lima. O próprio avançado brasileiro se encarregou de converter a grande penalidade correspondente, e sem dificuldades colocou o Benfica na frente do marcador.
O golo fez com que a equipa de Jorge Jesus abrandasse e a produção atacante dos “encarnados” até ao intervalo foi praticamente nula. Pelo contrário, o Marítimo reagiu bem à desvantagem e, logo a seguir ao golo sofrido, ameaçou a baliza de Artur.
Márcio Rozário quase se redimiu pelo penálti cometido, mas, na cobrança de um livre, acertou no poste.
Os deuses do futebol continuavam com o Benfica – na Turquia foram três as bolas nos ferros da baliza de Artur, e mesmo no golo a bola só entrou após raspar no poste.
Mas, poucos minutos antes do intervalo, os insulares chegaram mesmo ao empate. Artur fez o cruzamento na direita, e Igor Rossi surgiu livre de marcação, para, de cabeça, restabelecer a igualdade (42’).
O Benfica melhorou na segunda parte e, logo a abrir, levou perigo à baliza de Salin.
Rodrigo atirou cruzado, com a bola a rasar o poste (50’), e Lima acertou duas vezes nos ferros (53’ e 55’).
Por instantes, os “encarnados” provaram aquilo por que os adversários têm passado.
O Benfica reencontrou-se com a sorte a meio da segunda parte. Salvio irrompeu pela direita, tirou Luís Olim do caminho e cruzou para a área, vendo a bola ser desviada por Igor Rossi, para a própria baliza. Estava feito o golo da vitória “encarnada”, muito celebrada assim que o árbitro apitou para o final da partida, e cumprida mais uma etapa, e o título ficou mais perto.