A BCG faz parte do lote das vacinas obrigatórias e deve ser administrada pouco depois do nascimento. Aos seis anos deve ser efectuado um reforço.

Desde o início do mês, esta vacina, que é administrada nomeadamente em maternidades, estava em falta devido a problemas no único laboratório que a produz, localizado na Dinamarca.

Na altura, a subdirectora-geral da Saúde explicou à agência Lusa que se tratava de um problema de fabrico no âmbito do controlo de qualidade a que esta vacina está sujeita. Esta responsável garantiu que todas as crianças nascidas desde a suspensão da administração da BCG irão ser vacinadas quando o abastecimento for retomado.

Graça Freitas assegurou ainda que esta interrupção não representa qualquer risco para a saúde pública e que este intervalo não significa que as crianças vão contrair tuberculose.