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Bancos em Chipre reabrem com levantamentos limitados a 300 euros

Responsável do banco central confirma que as agências voltam a abrir quinta-feira.

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O plano de resgate continua a motivar protestos em Chipre Nuno Ferreira Santos

Os balcões dos bancos estão encerrados desde 16 de Março, na sequência do controverso acordo concluído nessa madrugada entre o Governo cipriota e o Eurogrupo no quadro do resgate financeiro à ilha mediterrânica.

As instituições financeiras voltam a abrir as portas na quinta-feira até às 18h locais, mas, por prevenção, são impostas algumas restrições, para assegurar o controlo de capitais. Segundo a Reuters, não será possível levantar mais do que 300 euros por dia.

Às operações com cartões no país não são impostas restrições, mas as operações com o exterior ficam limitadas a 5000 euros por mês. Quem viajar para outro país não pode levar mais de 1000 euros em dinheiro.

 

No país, apenas têm estado a funcionar as caixas automáticas de levantamento de dinheiro.

Ainda assim, fora de Chipre, nas agências dos bancos nacionais, puderam ser realizadas transferências maciças de capitais nos últimos dias, como confirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros, Ioannis Kasoulides, que numa entrevista ao jornal Les Echos reconheceu a saída de dinheiro de contas de sucursais.


Foi o que aconteceu no caso do banco Laiki, o segundo maior de Chipre e que está sob reestruturação no quadro do resgate financeiro de dez mil milhões de euros ao país.

Já o Banco de Chipre, também sob reestruturação, garantiu à AFP que, pelo menos na filial britânica, não era possível serem levantados fundos bloqueados em Chipre.

O plano de resgate continua a motivar protestos nas ruas do país. Em Nicósia, a AFP diz terem estado cerca de 1200 pessoas presentes numa manifestação contra o envolvimento dos depositantes acima de 100 mil euros no resgate.
 
 

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