Clima económico e confiança dos consumidores saem de mínimos históricos

Consumidores estão menos pessimistas em relação à situação económica do país, mas mostram-se mais comedidos face ao desemprego e situação familiar.

Foto
Ambos os indicadores recuperaram em Janeiro e Fevereiro dos mínimos históricos que haviam atingido em Dezembro Rui Gaudêncio

O indicador do clima económico aumentou 0,1 pontos entre Dezembro e Janeiro, dos 4,4 negativos para os 4,3 negativos. Entre Janeiro e Fevereiro, este valor aumentou outros 0,1 pontos, para os 4,2 pontos negativos.  

Este indicador é calculado através de inquéritos de conjuntura distribuídos pelo INE à indústria transformadora, ao comércio, à construção e obras públicas e aos serviços.

Já o indicador de confiança dos consumidores saiu da marca negativa dos 59 pontos negativos de Dezembro, aumentando para os 58,7 pontos negativos em Janeiro e para os 56,3 negativos em Fevereiro.

A confiança dos consumidores aumentou particularmente em relação à situação económica do país nos próximos 12 meses. Neste indicador, o INE registou uma melhoria de mais de seis pontos, dos 71,6 negativos de Dezembro para os 65,1 pontos em Fevereiro. Já o aumento de confiança face à situação familiar, ao desemprego e à capacidade de poupança foi mais ténue.

Os valores recolhidos pelo INE para Janeiro e Fevereiro mostram que houve também um aumento de confiança face a todos os sectores económicos considerados pelo INE. Na indústria transformadora, o indicador aumentou para os 18,1 negativos em Fevereiro, vindo dos 21,4 negativos de Dezembro; no sector da construção, a confiança aumentou dos 70,7 negativos para os 66,7 entre os mesmos meses; em relação à confiança do comércio, o INE aponta para 18,5 negativos em Fevereiro frente a 19,9 negativos em Dezembro; e, face ao sector dos serviços, os 31 pontos negativos de Fevereiro representam uma melhoria diante dos 35,2 pontos negativos de Dezembro.

Sugerir correcção
Comentar