Os utilizadores portugueses ouviram mais de três milhões de músicas na primeira semana de existência do Spotify Portugal, um serviço que disponibiliza música para escuta legal na Internet, disse esta quarta-feira à Lusa fonte do projecto.
O serviço, fundado em 2008, na Suécia, e que já está disponível em vários países, permite a escuta (e a compra) de um catálogo de mais de vinte milhões de músicas através da Internet, em computadores, telemóveis e outros dispositivos com acesso à net.
O acesso pode ser feito de forma gratuita (com inclusão de anúncios publicitários) ou na modalidade paga, por assinatura mensal. Tanto as editoras como os artistas associados recebem direitos de autor por estarem no Spotify.
De Ana Moura a Xutos & Pontapés
Sem especificar quantos portugueses já pagam pelo serviço, fonte da comunicação do Spotify, em Portugal, referiu à Lusa que foram escutadas mais de três milhões de músicas, e que os artistas mais ouvidos foram o DJ escocês Calvin Harris, a cantora dos Barbados Rihanna, o músico norte-americano Will.i.am e os suecos Swedish House Mafia.
Os dados estatísticos de utilização na primeira semana permitem perceber, por exemplo, que os artistas mais pesquisados pelas mulheres portuguesas foram Rihanna, Bruno Mars e The Lumineers, enquanto os homens procuraram mais Calvin Harris, Rihanna e Muse.
Na lista dos 25 artistas mais pesquisados — que inclui, por exemplo, os U2, os Sigur Rós, David Guetta, Coldplay, The Black Keys, Nirvana, One Direction e Beyoncé — não consta qualquer artista português, embora no Spotify esteja disponível música portuguesa.
Deolinda, Rui Veloso, Ana Moura, David Fonseca, Amália Rodrigues, Xutos & Pontapés, You Can’t Win Charlie Brown, Buraka som Sistema, Sétima Legião ou Minta & The Brook Trout são alguns dos nomes da música portuguesa disponíveis no Spotify.
O serviço de música Spotify permite reproduzir e comprar música, e cada utilizador pode criar e partilhar listas de reprodução de músicas. O Spotify está disponível em países como Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, França, Espanha, Polónia e Itália. Dos mais de 20 milhões de utilizadores, cerca de cinco milhões são subscritores pagos.
