Facebook salta do mundo virtual para o real com cartão-oferta

Este cartão “transporta” a Facebook do mundo virtual para o real, onde um produto Facebook deixa de ser apenas uma ferramenta social na Internet

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Há poucos dias, a Facebook (empresa) anunciou o lançamento do seu cartão-oferta, apropriadamente chamado de Facebook Card, o qual pretende ser um cartão multi-propósito onde coexistem vários saldos, um por cada loja/vendedor onde o utilizador tenha adquirido (ou lhe tenha sido oferecido) um valor em dinheiro.

Apesar de ainda “só” os franchisados Jamba Juice (bebidas de fruta e batidos “smoothie”), Olive Garden (restaurantes italianos), Sephora (perfumes e cosmética) e Target (loja/armazém de retalho – desde roupa a tecnologia) terem aderido desde o primeiro dia, o alcance global de um produto de uma marca com o impacto que a Facebook tem abre mais uma “caixa de Pandora” que questiona o status quo de vários canais de distribuição, marketing e publicidade – online e convencional.

Do ponto de vista de branding da empresa, este cartão “transporta” a Facebook do mundo virtual para o real, onde um produto Facebook deixa de ser apenas uma ferramenta social na Internet (por mais poderosa que ela seja), transformando-se em algo tangível como dinheiro e, consequentemente, em produtos de marcas seleccionadas.

Apesar de o mercado-alvo ser ainda só o americano, é fácil transportar o conceito para todo o mundo, como global é o mercado do próprio Facebook (enquanto plataforma de networking).

Além do mais, a gestão dos saldos é muito simples, podendo ser feita em qualquer dispositivo com acesso à Internet, seja telemóvel, tablet ou PC.

Quem é o vendedor que NÃO vai querer fazer parte? E, do outro lado, que outras empresas podem lançar cartões/produtos semelhantes?

Imagina-se imediatamente, por exemplo, ao lado das notificações de aniversário no Facebook, um link “insuspeito” a sugerir a oferta de um presente a um amigo, de uma forma simples e quase imediata… dois ou três clicks depois, a compra/oferta fica feita.

E basta lembrar que o Facebook está ligado a plataformas como o WeshareIt ou Wishlist, onde utilizadores podem criar listas de prendas preferidas, para se perceber o poder e alcance da ideia.“

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