Feministas despem-se em Notre Dame para festejar saída do Papa

Entraram na catedral e despiram-se como é característico do movimento Femen.

As oito feministas entraram em Notre Dame ao lado dos turistas
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As oito feministas entraram em Notre Dame ao lado dos turistas Reuters
Protesto consiste em despirem-se e gritarem contra Bento XVI
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Protesto consiste em despirem-se e gritarem contra Bento XVI Reuters
Em Setembro a Femen abriu um centro de treino de feministas em Paris
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Em Setembro, a Femen abriu um centro de treino de feministas em Paris Reuters
As mulheres foram obrigadas a sair da catedral e na rua continuaram o protesto
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As mulheres foram obrigadas a sair da catedral e na rua continuaram o protesto Reuters

As jovens entraram discretamente, ao lado dos habituais turistas, envergando longos casacos escuros que despiram no interior do local de culto católico.

Junto a três dos nove novos sinos, provisoriamente no chão de uma das naves da catedral, as raparigas despiram-se e mostraram os seus corpos onde escreveram mensagens como "Não ao Papa", "Não à homofobia", "Crise de fé", "Adeusinho, Bento!".

As feministas chocaram os visitantes. "Este é um local sagrado, vocês não devem despir-se aqui", disse uma turista francesa. Poucos minutos depois, as manifestantes foram obrigadas a sair do edifício pelos responsáveis do local de culto, o que não as impediu de continuar a gritar e a cantar "Confiamos nos homossexuais" – em inglês "in gay we trust" uma variante da frase "in God we trust", ou seja, "em Deus confiamos" – e "Sai, homofóbico".

O movimento Femen é conhecido por, desde 2010, se manifestar de peito descoberto da Rússia à Ucrânia, passando por Londres e pelo Vaticano, quando, por exemplo, o Papa reza o Angelus, ao domingo, ao meio-dia. Em Setembro, instalaram em Paris o "primeiro centro de treino" para o "novo feminismo".
 

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