Costa deve avançar para secretário-geral na comissão política

Reunião da comissão política esta terça-feira poderá ser mesmo o momento de clarificação que António José Seguro pretendia.

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Costa dá lugar a Seguro para uma entrevista à TVI, no congresso socialista do ano passado Adriano Miranda

Ao longo da tarde desta terça-feira, tornaram-se visíveis algumas movimentações que indiciam a decisão de contestar a liderança de António José Seguro no Largo do Rato.

<_o3a_p>O que não está ainda fechado é a possibilidade de António Costa avançar para Lisboa. A data para a definição na concelhia do PS para a escolha do candidato à câmara da capital é 5 de Fevereiro, e tudo indica que Costa pode manter o tabu durante mais uns dias. Fontes próximas do autarca afirmam que estão em curso movimentações no sentido de poder ter uma alternativa à candidatura autárquica.

A favor da acumulação estão alguns exemplos do passado e internacionais. Até mesmo os argumentos para justificar essa decisão estão a ser ensaiados no interior do PS. Nomeadamente, a experiência de Jorge Sampaio, enquanto líder partidário e autarca em Lisboa, exemplos franceses de líderes partidários que acumulavam esse posto com cargos partidários e o próprio exemplo de Pedro Passos Coelho, que junta a presidência do PSD com a chefia do Executivo.

Mas a Costa pode decidir ficar-se apenas, para já, pela candidatura à liderança do PS, tendo em conta o risco que representaria – durante a campanha eleitoral – do seu adversário Fernando Seara o acusar de ser uma candidato a prazo, enfraquecendo assim a sua posição perante o eleitorado. Há indicações de que estão a ser ponderados nomes para o substituir nessa batalha.
 

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