Rede Mãe, uma espécie de rede social para grávidas (e não só)
É um espaço informativo feito por profissionais de saúde e permite a partilha de conteúdos e dúvidas entre registados. Para todos os que têm (ou vão ter) um bebé por perto
Como se muda uma fralda? A que alterações emocionais está sujeito o casal durante a gravidez? O que fazer quando as águas rebentam? Quais os direitos de uma mãe trabalhadora que ainda amamenta? Todas as questões relacionadas com a gravidez, o parto e o pós-parto, a amamentação e os primeiro tempo de vida do bebé estão na Rede Mãe, uma espécie de rede social dedicada a todos os que têm (ou vão ter) um bebé por perto.
Depois de uma primeira aparição no Brasil, a Health Insight, "startup" portuguesa incubada na UPTEC que criou o projeto Rede Mãe, decidiu apostar no mercado nacional e conta já com mais de mil pessoas registadas na “comunidade” e quase cinco mil pessoas na página do Facebook.
Para fazer parte da “comunidade” da Rede Mãe basta fazer o registo online gratuito e começar a participar. Há mães e pais, futuras mães e futuros pais, mulheres e homens com interesse pelo assunto e há profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, nutricionistas, assistentes sociais, psicólogos e fisioterapeutas) aptos a mediar os debates e disponíveis para responder a todas as dúvidas colocadas.
A importância da partilha
Esse carácter de partilha é, para Andreia Sousa, a designer responsável pelo projecto, um dos lados mais interessantes da Rede Mãe: “Para além de permitir a consulta de conteúdos, as pessoas podem interagir umas com as outras, através de 'chats' moderados por profissionais”, diz, realçando a ideia de que esta ligação aos profissionais de saúde “não substitui de forma alguma a consulta regular de um médico”.
Os conteúdos disponibilizados na “Bebepédia” são escritos por profissionais de saúde, estando a Rede Mãe em processo de aquisição da “certificação HON [Health on the Net Foundation]”, disse ao P3 Andreia Sousa.
O projecto é também uma resposta ao facto de a saúde ser um dos temas mais pesquisada na internet, onde nem sempre se encontra informação com fontes credíveis e identificadas. Para Ricardo Cabral, ginecologista, director da Health Insight e mentor deste projecto, “as redes sociais podem ser um veículo de promoção da saúde”: “A sua componente lúdica criou um espaço que atrai cada vez mais público, ideal para numa nova abordagem na saúde”, escreve num comunicado enviado às redacções.