"Foi um jogo com as dificuldades que previa. Já tinhamos jogado aqui duas vezes, empatámos uma e ganhámos outra, por isso sabíamos que é um campo difícil. A equipa está confiante, sabe que não se ganham jogos na primeira parte e esse é um sinal de que não entra em ansiedade com o resultado", começou por afirmar.

"Entrámos muito fortes na segunda parte, podíamos ter marcado na primeira jogada, pelo Gaitán, e ganhámos com mérito. Houve momentos difíceis, o Moreirense é forte nas bolas paradas, mas controlámos os movimentos ofensivos do Moreirense e fizemos a diferença em algumas jogadas", acrescentou.

Sobre o facto de não ter "poupado" Matic, apesar do sérvio estar em risco de suspensão se vir um cartão amarelo. Jesus explicou as suas razões: "Se quisesse tirar o Matic, tinha-o tirado quando estava 2-0. Mas não o tirei. Se tiver de levar um amarelo, leva. Se ele não puder jogar, joga outro. Acredito muito nos jogadores, a maior parte desta equipa fez os três jogos da última semana, mas estamos preparados."

Quanto a uma análise à primeira volta, Jesus mostrou-se satisfeito: "Não é a melhor, porque não ganhámos os jogos todos, mas é uma primeira volta muito boa. Empatámos dois jogos, portanto foi uma primeira volta quase exemplar. Os jogadores do Benfica e do FC Porto vivem a pressão todos os dias e em todas as competições."

Jorge Casquilha conformado

Jorge Casquilha, treinador do Moreirense, mostrou-se conformado com o resultado: "Fizemos uma boa primeira parte, entrámos muito mal na segunda parte, sofremos um golo muito cedo num lance que não pode acontecer em alta competição: temos três jogadores que com a bola, perdem-na e deixam o adversário isolar-se. Depois sofremos outro golo num lance de lançamento lateral, que isola um adversário para este fazer o golo, enfim, são lances que não podem acontecer e que justificam o lugar que ocupamos. Era muito difícil depois de estarmos a perder dar a volta ao resultado, porque é um adversário de qualidade e que gere bem o jogo."