“Trata-se de uma posição pessoal do coordenador para a área da saúde. O PS não é a favor da extinção da ADSE”, afirmou o líder da bancada parlamentar, recusando adiantar mais pormenores sobre o tema. 

O líder da bancada parlamentar não respondeu aos jornalistas que o questionaram se o partido pretende manter Álvaro Beleza como coordenador do PS para a área da saúde.<_o3a_p>

 Álvaro Beleza defende o fim da ADSE, um subsistema "único na Europa" e "injusto", e garante que essa intenção fará parte do programa do próximo Governo socialista.<_o3a_p>

Numa entrevista publicada nesta segunda-feira pelo Jornal de Notícias, Álvaro Beleza diz que a ADSE "beneficia um milhão e trezentos mil portugueses, e faz com que o acesso à saúde não seja igual para todos". Para acabar com os subsistemas de saúde "é preciso preparar o SNS, que não está preparado para acolher 1,3 milhões de pessoas que usufruem da ADSE", admite, acrescentando que o seu fim traria "grandes dificuldades" aos grandes hospitais privados.<_o3a_p>

O fim da ADSE é uma das exigências do memorando de entendimento assinado com a troika, que impõe a extinção progressiva de todos os subsistemas de saúde até 2016, para conter a despesa e deverá ser um dos pontos que irá constar no plano de reforma do Governo para cortar 4000 milhões de euros na despesa estrutural do Estado.<_o3a_p>

No próximo dia 25, o PS deverá apresentar as suas propostas para a Saúde num fórum no Porto, embora Álvaro Beleza garanta que isso não se trata de uma resposta positiva à proposta do Governo para cortar 4000 milhões de euros em despesa.<_o3a_p>