As razões da saída foram confirmadas pelo economista à rádio pública, que nesta quinta-feira adiantou que o actual inspector-geral pediu a reforma há dois meses.

António Nunes explicou que esta é uma das razões que o levam a abandonar o cargo. “Há uma intencionalidade neste novo ano de 2013 de criar novos critérios” de nomeação, “desafio” para o qual diz não estar disponível.

“Não tenho que discordar. Eu posso é estar disponível ou não para aceitar esse desafio, que é uma coisa completamente diferente”. E acrescentou: “Eu não estou disponível”.

O balanço que faz à Antena 1 do seu trabalho à frente da ASAE é “altamente positivo”, não só para a organização, mas “acima de tudo para a defesa dos consumidores e da saúde pública”.

António Nunes assumiu a direcção da autoridade em Janeiro de 2006. Antes, esteve cerca de cinco anos à frente da Direcção-Geral de Viação, depois de passar pela Protecção Civil, onde presidiu ao Serviço Nacional de Protecção Civil e onde foi inspector superior dos bombeiros. Presidiu ainda à primeira comissão instaladora da Agência para a Qualidade e Segurança Alimentar.