O ano que termina foi “duro”, uma vez que muitas famílias experimentaram grandes dificuldades, admitiu o chefe do Governo britânico, considerando contudo que o país deve olhar para 2013 com “realismo”, porque “não se resolvem problemas da noite para o dia”, e com “optimismo”, uma vez que já se fizeram progressos para ultrapassar a crise.

O executivo conservador, em coligação com os liberais democratas, está a conseguir, de acordo com Cameron, a redução do défice e melhores níveis educativos nas escolas, condições que considera necessárias para competir com economias emergentes como a China, a Índia ou Indonésia, numa “corrida global pelo emprego e oportunidades de futuro”.

O Reino Unido saiu da recessão no terceiro trimestre de 2012, quando os dados oficiais indicaram uma subida de 0,9% do produto interno bruto.

Quanto à política de marcha atrás do Governo britânico perante a União Europeia - que esteve na berlinda nesta semana, com críticas do ex-presidente da Comissão Europeia Jacques Delors e o actual presidente do Conselho Europeu, Herman Von Rompuy, Cameron não se pronunciou. Só se espera que o faça num discurso lá mais para o  final de Janeiro.