O filme de 91 minutos presta especial atenção aos números aéreos desta formação criada por Guy Laliberté e Gilles Ste-Croix, em que as artes circenses são a base de espectáculos de grande teatralidade e efeito plástico.

“Queríamos encontrar uma forma natural de adaptar o cinema ao mundo do circo e começámos a reflectir no modo como fazê-lo a partir de criações do Cirque du Soleil, que têm um lado muito onírico”, explicou Adamson aos jornalistas numa conferência de promoção do filme, ontem em Miami. A unir os vários números que o realizador e a sua equipa registaram está a história de uma personagem, Mia, interpretada pela acrobata Erica Linz, que anda à procura de um amor perdido e atravessa seis universos fantásticos.

Estes universos são compostos por criações saídas de alguns dos espectáculos mais famosos da companhia, como Viva Elvis, O, Believe e Mystère.

Cameron não poupa elogios aos performers da formação Guy Laliberté diz-se maravilhado “pela majestade pura do corpo humano em acção” e pelo mundo de fantasia que é capaz de criar em números acrobáticos que desafiam a morte, a 15 ou 30 metros do chão (e não eram só os acrobatas que estavam lá em cima, lembrou).

James Cameron está também a trabalhar na sequela de Avatar, que deverá estrear nos cinemas no final do próximo ano.