Portugal apoia entrada da Palestina nas Nações Unidas
Na carta a que o PÚBLICO teve acesso, Passos Coelho justifica o apoio com o “compromisso pessoal” que reconhece a Abbas com os “princípios da não-violência e negociações diplomáticas”.
O primeiro-ministro português promete também ao responsável palestiniano que “Portugal vai continuar a agir vigorosamente no apoio do estabelecimento de um Estado palestiniano baseado nos princípios do respeito da lei e dos direitos humanos”.
A diplomacia portuguesa há muito que assumiu a defesa da solução de dois Estados para a resolução do conflito israelo-palestiniano. Uma solução que implica, reitera Passos Coelho, “cumprir a legítima aspiração palestiniana de um Estado independente, viável e soberano”.