Na sequência de uma queixa, a Provedoria de Justiça alertou a administração da CP para melhorar o atendimento prioritário na venda de bilhetes a deficientes.

O Provedor Alfredo José de Sousa concluiu que a CP tem seguido práticas “insuficientes e desadequadas” no relacionamento com os utentes, “deixando ao critério e à boa vontade do funcionário presente no local, a concessão ou não de facilidades de atendimento aos cidadãos portadores de deficiência” nos serviços de bilheteira das estações, segundo o comunicado da Provedoria.

O processo foi arquivado após o anúncio das novas medidas a ser adoptadas pela CP.

O atendimento prioritário em serviços públicos é causa de conflitos com frequência. Recentemente, o Provedor de Justiça fez um alerta semelhante à administração do Metropolitano de Lisboa, e em 2010 aos CTT. Estas intervenções foram “oportunamente acolhidas”.

Contactada pelo PÚBLICO, a CP ainda não deu qualquer resposta.