Bridget Jones regressa em 2013, de dieta e a contar seguidores no Twitter
Foi numa entrevista à BBC Radio 4, ao programa Woman's Hour de Jenni Murray, que a escritora explicou as razões da sua ausência de anos. O romance O Diário de Bridget Jones foi publicado em Inglaterra em 1996 (em Portugal em 1998) e tranformou-se num best-seller mundial, inaugurando o género de literatura para mulheres que ficou conhecido por chick-lit.
Quando Helen Fielding começou a escrever sobre Bridget Jones numa coluna de jornal em 1995 achou que ninguém ia ler, “era só uma coluna no The Independent". Ali, sentia que podia ser muito honesta, mas quando se transformou num sucesso, ficou ciente de que milhões de pessoas iam lê-la. E o sucesso aumentou quando o romance foi adaptado ao cinema num filme realizado por Sharon Maguire, com a actriz Renée Zellweger no papel de Bridget Jones. Em 1999, Helen Fielding ainda escreveu uma sequela, O Novo Diário de Bridget Jones, que também originou um filme, realizado por Beeban Kidron e que estreou em 2004.
Entretanto, Helen Fielding dedicou-se à escrita de guiões e foi viver para Los Angeles. Regressou a Inglaterra há alguns anos e contou à BBC Radio 4 que na Primavera passada lhe surgiu a ideia para um novo livro com Bridget Jones onde falará de coisas que a fazem rir e que não existiam quando escreveu os seus romances. Está a referir-se às mensagens SMS e ao Twitter, mas também ao uso que fazemos agora do email e aos sites de encontros. A Bridget Jones que conhecemos e que era obcecada por contar calorias e os cigarros que fumava por dia envelheceu e passará a controlar quantos seguidores tem nas redes sociais, como o Twitter.
Helen Fielding está “aterrada” por ir lançar mais um romance sobre Bridget Jones, mas revela que se divertiu e riu muito ao escrevê-lo. “Bridget ainda tenta deixar de fumar e de beber e continua a fazer dieta. Ela está a tentar mais a sério, e consegue até ser mais bem sucedida, mas na verdade ela nunca vai mudar!”, disse a escritora à BBC Radio 4.