Alguns dos melhores petiscos que podes comer em Lisboa
O que aqui apresentamos são petiscos, coisas para picar e partilhar, sozinhas ou acompanhadas por outros petiscos, antecedendo ou não um prato mais completo
Quase todas as semanas somos presenteados com guias e sugestões dos melhores sítios para comer. A oferta é tanta que acabamos sem saber muito bem pelo que optar... “Vou a sítio X e experimento o quê? O prato A ou B? Se calhar o melhor é ir até Y e provar o C ou D...”.
Já que vamos a algum lado, queremos sempre provar o que de melhor se faz por lá, não correndo o risco de depois nos dizerem que deveríamos era ter experimentado aquela entrada, que essa é que vale mesmo a pena.
A verdade é que às vezes nos sabe mesmo bem que nos digam onde ir e exactamente o que pedir. Foi a pensar nestes pequenos dilemas que decidimos escrever este texto: uma espécie de compilação dos melhores petiscos/entradas que se fazem por Lisboa.
Infelizmente não podemos ir a todo o lado comer de tudo, pelo que a lista está claramente incompleta. Porém, fica a intenção de a ir actualizando, à medida que nos formos surpreendendo com coisas novas.
O que aqui apresentamos são petiscos, coisas para picar e partilhar, sozinhas ou acompanhadas por outros petiscos, antecedendo ou não um prato mais completo.
- gyoza de frango ou vegetais do nood – uma espécie de "ravioli" à moda asiática. Estes pequenos pastéis, com uma massa muito leve cozida a vapor, são deliciosos, sobretudo se devidamente encharcados no molho que os vem a acompanhar. Com pauzinhos, talheres ou à mão, experimente! Depois diga-nos se não teve vontade de pedir mais cinco...
- pica-pau de porco d’ O Lutador – na Rua da Junqueira fica este despretensioso espaço, que faz as vezes de restaurante/café. O pica-pau de porco é bom e a dose é simpática. Carne saborosa, bem temperada e devidamente acompanhada de pickles. O molho, bem picante, pede umas minis para refrescar o palato (ainda bem!).
- tiborna de queijo de cabra, mel e alecrim da Taberna Ideal – já se sabe que não é fácil arranjar mesa neste espaço, e que é preciso reservar com antecedência ou esperar à porta. Mas a espera compensa assim que levamos à boca esta tiborna, que a par de outras é especialidade da casa. Embora não tenha grande ciência, os ingredientes utilizados são bons, resultando num petisco muitíssimo agradável, cujo sabor é inesquecível e faz crescer água na boca só de pensar!
- mini-francesinhas do de Castro Elias – neste pequeno restaurante do "chef" portuense Miguel Castro e Silva, que serve os mais diversos petiscos, pode e deve provar as mini-francesinhas. Tal como o nome indica, as francesinhas vêm em formato miniatura, mas com todos os ingredientes exigidos e com um molho soberbo. No fim, a vontade é de perguntar se há em tamanho XXL.
- batatas bravas do Artis – pedir batatas bravas num sítio ou noutro faz toda a diferença, já que é muito variável, mas pedi-las no Artis é sem dúvida uma escolha acertada. Não sabemos se é pelo corte, pela quantidade de sal, qualidade da batata, se pelo molho com um toque picante, mas regra geral estão sempre divinais. Simples, mas boas, daquelas que desaparecem em três minutos.
- queijo asiago no forno com doce de mirtilo e nozes do Esperança Sé – imagine um queijo com sabor sem ser demasiado intenso, e com uma textura leve. Agora imagine acompanhar o queijo com um delicioso doce de mirtilos, numa combinação óptima entre o salgado e o doce. Acrescente um pouco de textura, das nozes esmagadas, e diga lá se não é apetecível? Pois é. Tão apetecível que as garfadas levam sempre muito pouco de cada vez, para durar mais tempo.