“É uma decisão irrevogável. Vou ser candidato à Câmara do Porto, cidade onde vivo há 40 anos”, afirmou Menezes, dando conta de que já obteve o apoio para esta decisão do presidente do partido, Passos Coelho, do secretário-geral do PSD e de outros dirigentes dos sociais-democratas.

Afirmando que pauta a sua actuação política pela “transparência, frontalidade e coragem”, Luís Filipe Menezes frisou que não queria manter “tabus” e que, por isso, assumia que será candidato “em toda e qualquer circunstância”.

O autarca prometeu transformar a segunda câmara mais importante do país numa espécie de “Barcelona do Noroeste Peninsular”. Prometeu também “trazer para o Porto 50 mil habitantes na próxima decáda, porque a cidade precisa de se repovoar”. Quer ainda que o município patrocine prémios mundiais de arquitectura e engenharia, intitulados respectivamente Siza Vieira e Edgar Cardoso, duas figuras da região.

Entre elogios à marca Porto, que passam pelo FC Porto, pelo vinho do Porto, pela Casa da Música e pela escola de arquitectura, e apelos a um “Norte mais forte”, Menezes recusou revelar apoios, limitando-se a dizer que lhe basta andar nas ruas da cidade para perceber que os tem. Deixou também um elogio a Rui Rio dizendo que o seu mandato de 12 anos foi “globalmente positivo”.