Será que a cor vermelha do tomate tem vantagens para além de colorir o nosso prato? Sim, e podemos agradecer ao responsável por manter essa cor não só no tomate, mas também em outros frutos e hortícolas, o licopeno.
Apesar de não ser considerado um nutriente essencial, este pigmento acarreta diversos benefícios para a nossa saúde. O licopeno é dos carotenóides mais abundantes no plasma humano! E o mais sensacional é que protege o nosso organismo contra processos degenerativos causados por danos oxidativos, prevenindo o envelhecimento precoce. Para além disso, diversos estudos (Haseen et al, 2009; Talvas et al, 2010) têm demonstrado evidências positivas na protecção do organismo contra doenças como o câncro da próstata e da mama, aterosclerose, e complicações cardiovasculares. Não parece aliciante mantermos o licopeno nas nossas vidas? E a facilidade com que o podemos fazer é sedutora…
O teor de licopeno é bastante variável em diversos alimentos que sugerem concentrações significativas deste antioxidante. A toranja, a goiaba e a papaia frescas vermelhas são frutos com teores consideráveis de licopeno.
No entanto, é nos géneros alimentícios derivados do tomate vermelho que predomina este antioxidante e destaca-se notoriamente a polpa de tomate. Mas atenção que opções como o molho bolonhesa e o ketchup também podem ser privilegiadas. Curiosamente, o tomate vermelho fresco apresenta teores notoriamente inferiores de licopeno. Mas este facto pode ser facilmente explicado. Durante a preparação dos géneros alimentícios derivados do tomate fresco, este deve ser cozido. Neste processo o licopeno é libertado pelos tecidos vegetais do tomate, sendo consequentemente mais eficazmente absorvido. Seria indubitavelmente fantástico se todos ingeríssemos duas colheres de sopa de polpa de tomate diariamente... No entanto, esta ideia aparentemente absurda pode ser facilmente contornada. Privilegia as massas com molho bolonhesa, os estufados com polpa de tomate, o arroz de tomate e todas as outras formas divertidas de garantir estes géneros alimentícios.
Não te sentes um pouco mais próximo da omnipotência? Um cérebro de Einstein, uma longevidade de centenário... Tudo começa no teu prato!